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Após nove dias, policiais continuam a caça de dois assaltantes no interior do Estado

Policiais militares continuam à procura dos dois últimos assaltantes de banco acusados de participar da morte do tenente do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Carlos Henrique Scheifer, no último dia 13 de maio, durante um confronto no interior do Estado.

A polícia acredita que os criminosos estão escondidos, há nove dias, em uma mata na BR-080, próximo à cidade de Peixoto de Azevedo (691 km ao Norte de Cuiabá).

Três comparsas deles foram mortos em confrontos com a PM e outros três foram presos. Eles planejavam assaltar uma agência na região de Peixoto, no dia 12 de maio. O roubo foi impedido pela PM, que já monitorava a quadrilha há três meses. 

Conforme o diretor operacional da Polícia Militar, Heverton Mourett, a dupla que ainda está foragida estaria sobrevivendo de água da chuva, rapadura e farinha.

No sábado pela manhã [antes da morte do tenente] apreendemos, junto com o trio que foi preso, vários sacos alimentícios, o que nos leva a acreditar que foi dividido com parte dos assaltantes que estão escondidos na mata. São rapaduras, farinha, essas coisas, disse, em entrevista ao MidiaNews, nesta segunda-feira (22).

De acordo com Mourett, os criminosos são acostumados a ficar escondidos na mata e, inclusive, já estavam preparados para isso, caso conseguissem assaltar o banco.

É normal a permanência deles nesse tipo de mata. Eles não se arriscam saindo, é muito raro acontecer. Por isso que mantemos o cerco, o bloqueio e as ações de infiltração na mata. Os policiais também estão conversando com pessoas que moram no arredor, para que, caso visualizem gente estranha, comunicar a Polícia. Essa é nossa estratégia, porque uma hora o alimento acaba, relatou.

De sábado [20] para domingo [21], também fizemos uma substituição de equipes para manter a capacidade de policiamento nas operações para buscar e localizar os marginais, afirmou.

No total, são mais de 100 policiais no local. Desses, cerca de 50 são do Bope e o restante do Grupo Especial de Fronteira e Força Tática. A operação ainda conta com apoio de helicópteros e aviões. 

Midianews